Começar a terapia: vencendo o medo da mudança.

Terapia é mudança. E começar uma mudança gera medo. É o natural e é plenamente compreensível. E tá tudo bem ter medo ou receio. Sèrio. Às vezes isso nos protege, às vezes complica. Contudo, preparei este texto pra ajudar quem está pensando em tomar esta grande decisão que é mudar, ok? Se você se identifica, então este texto é para você!
Esta publicação tem caráter informativo, caso você esteja procurando atendimento psicológico, avaliação psicológica ou uma palestra personalizada, Clique Aqui. Você será direcionado para entrar em contato com o profissional.
Por que vencer o medo da mudança e começar a Terapia?

Somente a sua história irá dizer. Neste caso, há tanto quem comece em função de um forte dificuldade ou trauma, como quem a faça por autoconhecimento e/ou prevenção.
São obviamente inúmeros fatores que motivam o início do tratamento. Mas resolvi listar dois mais comuns:
- Lidar com o sofrimento e/ou sintoma e melhorar a qualidade de vida.
- Buscar é autoconhecimento e autoaceitação: duas características muito
Outra coisa: conforme vamos ao médico para verificar a saúde, poderemos também ir à terapia verificar como está a saúde mental. Funciona da mesma forma. Portanto a terapia também pode e deve ser preventiva! Fazer terapia pode até evitar a manifestação futura mais grave de alguns Transtornos Mentais.
A mudança começa rápido? Quanto tempo demora?
O tratamento pode ser breve ou contínuo, tudo vai depender do tipo de procura e do caso. Valendo sempre aquela máxima: cada caso é único!
Algumas pessoas fazem terapia apenas durante um fase ou transtorno muito difíceis de enfrentar e depois preferem seguir sozinhas;
Entretanto muitas continuam. Isso acontecer quer em função do autoconhecimento adquirido, quer em razão preferirem ter o apoio preventivo de um profissional às situações que podem trazer maiores conflitos. Portanto, também trata-se de prevenção.
Que tipo de mudança ou medo são trabalhados na terapia?

Às vezes a mudança será uma nova decisão a ser tomada, uma dificuldade que se repete há meses, anos; e até o fim de um ciclo tóxico de relacionamentos e/ou escolhas. E o medo poderá ser exatamente a mesma coisa, como também pode ser o de não conseguir a validação desejada. Mas pode ser mais do que isso. Na terapia, o trabalho do profissional envolve também cuidar e ajudar a ressignificar o sofrimento, que eventualmente se atualiza nas seguintes maneiras:
- Transtornos mentais como Depressão, Ansiedade, TOC, Transtorno do Pânico, etc;
- Conflitos pessoais e/ou emocionais na família, no relacionamento e/ou trabalho;
- Enfrentamento de um luto/perda;
- Dificuldades de Concentração, Disfunções Sexuais/Libido, Dificuldades em Grandes Decisões;
- Momentos de grandes mudanças na vida — voluntárias ou involuntárias (Ex: Quarentena/Pandemia; Mudança de Cidade/Estado/País
E se eu estiver com medo de começar a falar?
Às vezes é possível pensar que: para mudar precisaríamos apenas falar o que o profissional quer ouvir. Com medo de seus valores e opiniões. Pelo contrário, na terapia os valores do profissional ficam em casa. Ele entende que quem irá bancar esta mudança será você, portanto o que importa é apenas a sua história!
Contudo, você poderá falar sobre o que você quiser. Bem como poderá ficar em silêncio por alguns momentos. O bom profissional saberá tanto respeitar ambas as situações, como saberá conduzir a situação para você ficar, enfim, mais confortável. Trata-se, portanto, de um espaço que é seu, onde você poderá descobrir e decidir o ritmo e a intensidade de muitos processos e decisões em sua vida. Dificilmente outras pessoas estariam sob o mesmo ponto de vista que um profissional que estudou anos para ter a ética como seu imprescindível instrumento de trabalho.

Se tiver qualquer dúvida, você também poderá comentar aqui ou enviar um e-mail/whatsapp e terá sua resposta o mais rápido possível!
Este texto foi escrito pelo Psicólogo Caio Cesar Rodrigues.